Espécie em extinção, anta e filhote são flagrados no Recanto Ecológico Rio da Prata

Um filhote de anta (Tapirus terrestris) foi flagrado na companhia de sua mãe pelas lentes das armadilhas fotográficas instaladas no Recanto Ecológico Rio da Prata (Jardim/MS).

Com a pele rajada e algumas pintas, características que desaparecerão após alguns meses para dar lugar à pele escura característica dos indivíduos adultos, o filhote encontra nas folhagens a alimentação ideal que necessita.

Veja o vídeo:

Flagrar a espécie nos campos do Recanto Ecológico Rio da Prata é motivo de muita, mas muita alegria mesmo. Considerado o maior mamífero brasileiro, a anta encontra-se em risco de extinção na maior parte dos ecossistemas onde existem no Brasil , devido à destruição de seus habitats naturais e pela prática da caça.

Estes animais vivem em áreas de florestas e savanas, alimentando-se de grama, folhagens, brotos, frutas e vegetação aquática.

A reintrodução de antas é desafiadora por conta da reprodução lenta desses animais. A gestação dura 13 meses, para o nascimento de um único filhote, que depois acompanha sua mãe por cerca de um ano e meio.

Reintegração na natureza

O Recanto Ecológico Rio da Prata, assim como a Lagoa Misteriosa e a Estância Mimosa – atrativos do Grupo Rio da Prata, são parceiros de longa data e credenciados junto ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres – CRAS – de Mato Grosso do Sul, local criado para receber animais para serem reintegrados à natureza, onde são alimentados e passam por tratamento até a soltura.

Em 2014, o CRAS realizou pela primeira vez na região a soltura de um lobo-guará, na área da Reserva Particular do Patrimônio Natural – RPPN – Cabeceira do Prata, onde acontece o passeio de trilha e flutuação do Recanto Ecológico Rio da Prata. A escolha do local mostrou que a RPPN está apta a receber animais deste porte!

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